4- A Bíblia Hebraica
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4- A Bíblia Hebraica
A Bíblia Hebraica
A Bíblia hebraica (que é o Antigo Testamento, pois o Novo foi escrito em grego) contém o relato das palavras de Deus e de seus feitos em favor do povo de Israel, a quem chamou para que fosse "luz para os gentios" (Is 42.6). Esses "eventos" foram transmitidos inicialmente de forma oral, de geração para geração. A partir do reinado de Saul (1020 a.C.), eles finalmente foram transcritos. Durante o exílio e depois dele (500a.C.), escribas compilaram esses escritos, transformando-os em livros. Estima-se que a Torá foi concluída em 400 a.C., os Livros Históricos e os Profetas por volta de 200 a.C. e os Livros de Sabedoria em 100 a.C.
O cânon hebraico definitivo é o conjunto dos livros que foram declarados por rabinos como sendo escrituras sagradas ou inspiradas por Deus. Sua autenticidade foi confirmada por um conselho daqueles anciãos que se reuniram na cidade de Jânia, atualmente chamada de Jabné, por volta do final do século I.
A Bíblia hebraica (que é o Antigo Testamento, pois o Novo foi escrito em grego) contém o relato das palavras de Deus e de seus feitos em favor do povo de Israel, a quem chamou para que fosse "luz para os gentios" (Is 42.6). Esses "eventos" foram transmitidos inicialmente de forma oral, de geração para geração. A partir do reinado de Saul (1020 a.C.), eles finalmente foram transcritos. Durante o exílio e depois dele (500a.C.), escribas compilaram esses escritos, transformando-os em livros. Estima-se que a Torá foi concluída em 400 a.C., os Livros Históricos e os Profetas por volta de 200 a.C. e os Livros de Sabedoria em 100 a.C.
O cânon hebraico definitivo é o conjunto dos livros que foram declarados por rabinos como sendo escrituras sagradas ou inspiradas por Deus. Sua autenticidade foi confirmada por um conselho daqueles anciãos que se reuniram na cidade de Jânia, atualmente chamada de Jabné, por volta do final do século I.
Última edição por em Sex Fev 01, 2008 10:32 am, editado 1 vez(es)
Re: 4- A Bíblia Hebraica
Os Cânones do Antigo Testamento Judaico e Cristão
Os cânones judeu, católico, evangélico e ortodoxo diferem quanto ao número de livros.
* O cânon judaico contém vinte e quatro, pois muitos dos livros da Bíblia hebraica não são divididos. Reis, Samuel e Crônicas, por exemplo, formam três livros em vez de seis. Esdras e Neemias compõem, juntos, um livro; e os doze profetas menores, outro, chamado de o "Livro dos Doze".
* O Antigo Testamento evangélico contém trinta e nove livros, dispostos em ordem diferente da do cânon judaico. (Ver a Ordem dos Livros mais adiante.)
* O Antigo Testamento católico traz quarenta e seis livros sendo que os sete adicionais vêm da Septuaginta. (Ver seção intitulada "Livros Apócrifos".)
* O Antigo Testamento ortodoxo consta de cinquenta livros, a saber: os livros do Antigo Testamento católico e mais 1 Esdras, 3 Macabeus, Oração de Manassés e Salmo 151.
A Bíblia hebraica é dividida em três partes em vez de quatro. O que os cristãos conhecem como livros históricos são chamados, na Bíblia hebraica, de Profetas Anteriores (Josué, Juízes, Samuel e Reis, que os judeus consideram proféticos ou "história religiosa", e não são relatos históricos verdadeiros).
A Bíblia hebraica judaica é também chamada de Tanak ou Tanakh, palavras formada pelas primeiras letras das três partes que a constituem - T para Torah (Pentateuco), N de Niviim (Profetas) e K de Kethuvim (Livros de Sabedoria) - acrescidas de vogais para possibilitar a pronúncia.
Os cânones judeu, católico, evangélico e ortodoxo diferem quanto ao número de livros.
* O cânon judaico contém vinte e quatro, pois muitos dos livros da Bíblia hebraica não são divididos. Reis, Samuel e Crônicas, por exemplo, formam três livros em vez de seis. Esdras e Neemias compõem, juntos, um livro; e os doze profetas menores, outro, chamado de o "Livro dos Doze".
* O Antigo Testamento evangélico contém trinta e nove livros, dispostos em ordem diferente da do cânon judaico. (Ver a Ordem dos Livros mais adiante.)
* O Antigo Testamento católico traz quarenta e seis livros sendo que os sete adicionais vêm da Septuaginta. (Ver seção intitulada "Livros Apócrifos".)
* O Antigo Testamento ortodoxo consta de cinquenta livros, a saber: os livros do Antigo Testamento católico e mais 1 Esdras, 3 Macabeus, Oração de Manassés e Salmo 151.
A Bíblia hebraica é dividida em três partes em vez de quatro. O que os cristãos conhecem como livros históricos são chamados, na Bíblia hebraica, de Profetas Anteriores (Josué, Juízes, Samuel e Reis, que os judeus consideram proféticos ou "história religiosa", e não são relatos históricos verdadeiros).
A Bíblia hebraica judaica é também chamada de Tanak ou Tanakh, palavras formada pelas primeiras letras das três partes que a constituem - T para Torah (Pentateuco), N de Niviim (Profetas) e K de Kethuvim (Livros de Sabedoria) - acrescidas de vogais para possibilitar a pronúncia.
Re: 4- A Bíblia Hebraica
A Septuaginta
A Bíblia dos cristãos primitivos, que falavam grego, era a Septuaginta. Quando Alexandre, o Grande, conquistou o mundo antigo no século IV a.C., a lingua franca (ou comum) do mundo passou a ser o grego.
Com o passar do tempo, os judeus que habitavam fora da Palestina praticamente abandonaram o hebraico, adotando a língua grega. Assim houve necessidade de traduzir as Escrituras para esse idioma. Um grupo de anciãos e escribas judeus que viviam em Alexandria, no Egito (onde havia a maior concentração de judeus do mundo antigo), realizou esse trabalho por volta de 250 a.C.
Há uma lenda entre judeus de que setenta e dois tradutores - seis representantes de cada uma das doze tribos - fizeram a tradução da Torá, trabalhando individualmente. Quando terminaram, compararam seus escritos e, para sua surpresa, eram todos idênticos!
O termo Septuaginta vem do latim e significa "setenta", uma referência aproximada ao número de tradutores. Geralmente é abreviada como LXX (setenta em algarismos romanos). Os judeus que falavam grego e viviam fora da Palestina adotaram-na como sua Bíblia, e os cristãos primitivos fizeram o mesmo.
A Bíblia dos cristãos primitivos, que falavam grego, era a Septuaginta. Quando Alexandre, o Grande, conquistou o mundo antigo no século IV a.C., a lingua franca (ou comum) do mundo passou a ser o grego.
Com o passar do tempo, os judeus que habitavam fora da Palestina praticamente abandonaram o hebraico, adotando a língua grega. Assim houve necessidade de traduzir as Escrituras para esse idioma. Um grupo de anciãos e escribas judeus que viviam em Alexandria, no Egito (onde havia a maior concentração de judeus do mundo antigo), realizou esse trabalho por volta de 250 a.C.
Há uma lenda entre judeus de que setenta e dois tradutores - seis representantes de cada uma das doze tribos - fizeram a tradução da Torá, trabalhando individualmente. Quando terminaram, compararam seus escritos e, para sua surpresa, eram todos idênticos!
O termo Septuaginta vem do latim e significa "setenta", uma referência aproximada ao número de tradutores. Geralmente é abreviada como LXX (setenta em algarismos romanos). Os judeus que falavam grego e viviam fora da Palestina adotaram-na como sua Bíblia, e os cristãos primitivos fizeram o mesmo.
Re: 4- A Bíblia Hebraica
A Ordem dos Livros
A ordem dos livros do Antigo Testamento cristão baseia-se na Septuaginta, que difere da Bíblia hebraica. Nesta,a última parte consta dos livros de sabedoria em vez dos profetas. Além disso, há diferença quanto à posição de sete livros. Cinco deles (Rute, Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), que no Antigo Testamento cristão são designados históricos, figuram, na Bíblia hebraica, entre os Livros de Sabedoria. O mesmo acontece com outros dois (Daniel e Lamentações) que, nas Escrituras cristãs, estão dispostos entre os profetas.
A ordem dos livros do Antigo Testamento cristão baseia-se na Septuaginta, que difere da Bíblia hebraica. Nesta,a última parte consta dos livros de sabedoria em vez dos profetas. Além disso, há diferença quanto à posição de sete livros. Cinco deles (Rute, Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), que no Antigo Testamento cristão são designados históricos, figuram, na Bíblia hebraica, entre os Livros de Sabedoria. O mesmo acontece com outros dois (Daniel e Lamentações) que, nas Escrituras cristãs, estão dispostos entre os profetas.
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